CLANDESTINE PUBLICATIONS

• Document Type: CREST
• Collection: General CIA Records
• Document Number (FOIA) /ESDN (CREST): CIA-RDP83-00415R003900040001-3
• Release Decision: RIPPUB
• Original Classification: C
• Document Page Count: 13
• Document Creation Date: December 22, 2016
• Document Release Date: January 16, 2002
• Sequence Number: 1
• Publication Date: December 1, 1949
• Content Type: REPORT

FORM NC. gl.6Y
MAY 194"
Approved For Release 2002/08/15: CIA-RDP83-00415R0039000400D$,1 A
INFORMATION REPORT CD NO.
CENTRAL INTELLIGENCE AGENCY EfORI NS.
CLASSIFICATION COIFIL11IAL rq j%
COUNTRY Portugal
SUBJECT Clandestine Publications
25X1 C
DATE DISTR. 1 Dec. 1949
NO. OF ENCLS. 6
(LISTED BELOW)
SUPPLEMENT TO
RERORT NO.
ILLEGIB
Cocuminist Party (PCP) responsible for the organization among the armed
forces, which was identified by the :police in 1947, published a sheet
entitled "The Rudder" for the Navy.
Attached herewith, for your retention, are the following clandestine
publications:
A. Mimeographed clandestine sheet, 0 LE fl (The Rudder), No. 1, for
July 1949. There is no indication of the organization sponsoring
the publication and this issue appears to be the first number.
However, source points out that a corimittee of the Portuguese
B. Printed sheet, currently circulating clandestinely in Lisbon,
issued by the World Congress of Supporters of.Peace which held its
meeting in Paris on 20 April. 1949.
C. Printed sheet, currently circulating clandestinely in Lisbon,
issued by the World Congress of Supporters of Peace and dated
23 April 1949.
D. Clandestine sheet addressed to the Portuguese people, dated
October 1949, signets by "A group of Portuguese anti-fascists". This
sheet was circulated in Lisbon prior to the arrival there of General
~'F'L TCO, and is a protest against his vist.
E. AVANTE for the first half of October 1949.
ILI
F. Clandestine sheet, addressed to the Portuguese people, dated
October 1949, and signed by the Secretariat of the Central Committee
J of the PCP. f
Approved For Release 2002/08/15 : CIA-RDP83-00415R003900040001-3
2~X1X
 Approved For Release 2002/08/15 : CIA-RDP83-00415R003900040001-3
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FOLDER
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 1A 1
'?reyo 1450
} LEJ n`ac 6 am. pcqueno j o real. ciande. tin:, atves corrrn ;, ie'ra e
delnucr?4rico, quc u,uilizere I `ai1Lnos de hnmcrr. r nn!Ilrerr a Irv:ea c ma
j)') Cnn~r~ sr, s~r.u nui iripnrta:~te a;anilestu. apOL?uidu para que todo>; c,
ett;preendnm n lnia diva enr dole see da, p: r?, di srnn em todos as nacues d,,etitocrdixicits,.ingluindoa pr6pria cidadela dos senho-
res da guerra-a America do Norfe . f tli.m, recuar dia a dia os provocadores duma nova
guerra atornam cadavez mais dificil o seu deeeneadeamento. No nosso pafs, SO a existencia da
ditadura terrorista de Salazar, impcd o nosso povo de manifestar livremente o seu amor a
paz e o sea cidio a guerra.
O governo de Salazar fiel servidor da reagcao international, trabalha.activameatte para
arrastar o pals para uma guerra de agressao aos povos democrdticcs a arnantes da Paz. 0 dia
2 de Outubro, o KDia da Paza, deve ser um dia de luta do povo portnguas contra a prepara-
4Ao e o desencadeamento dufna nova guerra. Par toda parte dt veni ser. feitas inscricoes nas pa-
cedes de protesto contra a guerra, contra o ?,Iacto do Atlantico a e contra o seu instrumento
oa Plano Marshal?.
Em cada aldeia e v.la} em cada febrica e herdade, em cada escritorio e oficina, devera set-
constituidos ?Comites de Defesa da Paza.
Cada mae, irma.ou noiva, cada homem pacifico, cristao ou ate:, devera ser combatentes
activos por uma pazsolida a duravel quepreserve o solo national dos horrores da guerra pa-
ra onde os fascistas querem arrastd-la, encttando cartas e protestos as autoridades salazaristas
e as embaixadas da Am-erica, Inglaterra a todips os signatarios-do > a guerra!
,--vw'J- rrr-, , ?,
RESOLU(t O FINAL DA CONF'. NACiONAL DOS INTELECfUAiS FRANCESFS (Paris, Abril de 1941)
A ConferOwneia National dos Intelectunis protests contra a iniciativa tomada por certos Govcsrnos dr
quererem regular as guestats?jternacionais com medidas anilaterris--iticluindo trotacos militares-fora
(:o cusdro, ou mcsmo passando t_o time.,, da O.N.U. a em cotftradic5o cots a Carta das Nagr)eq Unidas.
Eta julga especialniente pprejridlcial a' 5aivaguarda d1 Paz a recusa- p'-)r' part destes mesmos q.)vtrno;
de discutir fodas as as cfertas tie cencifiacalo e today as propostas de dosarmamento e de jnterdic3o das
arenas atomicas.
Eta julga como sendo uma atryeaca pira a segurapnado nosso pals o rate: )monto priori..a to e o -ezr-
rnamento intenso do Alemanha Ocidental instrumentos dome verdr4eire reviravolta das aliancis quo tande
a fazer dos inimijos de ontem, as amigos de hoje e a iategrar tiara bloco perteasaae: to demo_ratcco as
ditaduras de Franco, de Salazar e'de Tsaldaris., ,t
Eta condone a corrida aos armamentos qde time tal politica fez renascer corn os seas corolirios: mg^-
mentos militares exorbitantes, uma campanha de impren?a que falta aos Sous deveres de fntDrmaio para
manter unit excitacao tendenciosa.
Eta verifies com emocao que os preraraticos de guerra t@m como coosegn@ne-a de colocar 0 roiso pail
na poslcao de uma nacao dependente, desti.tada a manter sabre o seu solo urn eatn-lo msior est:angeiro, n
colocar as seas riquezas e a site produciio it merc@ de interesses estrangeiros e a servir de e7er,taal ca I-
to de batalha.
Eta sublinha o caracter infquo e injustificavet das guerras a da opressseo colonials, e alirma a nrdau-
t~ necesidade de ihes por fjm. Para satisf,,irZo dos povos colonials qua tAm, de ac?,rd) cacti a Cirt) da; N.i
cro do 1945 a de Fevereiro de 1949 o Partido Comunista. apontou sus
deu:gcratas portugueses o doico,caminho sdrio e seguro que se Ines oferecia: on o acto eleitoral se rerestia das
cearacteristicas de liherdade, seriedade e indepen.li-ovias esigidas pets OposicAo demo,-rattca, e entao ceta concorria
is elcigbee, as nAu cram conquistadas essay eoudtgOes, e eotAo a OposicAo abatinhe-se de vttar. Este fol o ea-
minha quo a Oposig3o democr6tica segusu no deeorror dessas dues catnpenhas eleltorels, des-
mascarendo a governo fascists perenre a povo portuguss a perante a estrangeiro, a deltando
par terra os pianos taseistasl A linha seguida peto Partido ('omunista e pela Oposigl'-o foi urns lobs junta e
correspoudeu ao sentir do nosso povo.
Perante as prrixitnas eleigbes pars deputados a lioha de Partido Comunista Portuguts mantem-se fiel
o ricuta??ao seguida pelos democratas nas eleigoes passadas, pals n6o se moditieou pere melhor, ANTES SE
AGi1AVOU, a aetuarao do governo pare cam a Oposlggo demoer6tical A nova lei eleitoral fascists,
retirou toda a liherdade, seriedade e inilependencia an futuro acto electoral. Practicanente, a ;:ceitar,Ro pelos go-
cer_jadores civis fascistas dos candidates a deputados, passe a ser uma eseolha testa pate pr6prla governor
56 serho aeeitcs os fascistas a as oportunistas, inimigos e traidores da causa do povo. Ales then ?, eootiaua?n a
tier oni:;ameute os fascistas que nomelem e compSem as mesas eleltorels, contam at voles a jaaem
as apuramentos tlnaist 0 caminho pare todas as bur as a violoneias csta iegalizado pela nova lei!
.S nova le: electoral veio provar que olio foram concedidas A Oposic o out minimo que fOuse de ; a,antiaa,
viS'C yue o receosesntento silo tot revisto, que uto se dA o direito de fiscalizagAo efeetiva por parte da Oposigao,
rue Otto se concede Iiberdade de organizagao e de agitagAo :;.s forges democr:iticas!
l) adiame.t to vies eielg5_?s para as .!antis de Freguesia e un:a prova da fraqueza do governs ..ala.arista
n.u... qu-' tai coma se den corn as eleignes sindtcais de 194". o fascismo teme que o lceo, condn,ido vela.. for",
,iemocrdt;,a.,, Ih:: possa fazer sotrer uma derrota. A nova lei eteiteral e a ad':amento des eleirbes Para
as Junlon de Fregctesia vierern comprosar uma vez mais a justeza da tinha do Partido Comunista
e de todos as democratas l'enradas a combativos qua lutam pales ecmdit;6es minimas a par
Elei;&es Livresl
Aqueicc falsos democtnias come o Fr. Cunha Leal, que fe::ham os olhos As realidades it coo'- em ,s
sot ,g sets se tern>m ccrgetlalado arcxviamente as candtrde.s minimas pare use, . ,er:itica.n c!.
sees ir.tososson ~ on es do fasc;seo, serveot . cute e traiem o pave. A chamada cterceu-a fnr- A.> J ' turla a um
engano, pois ua into contra e fa-Cisroo n:;o ha Campo para ineios tormos: ou se eat6 co lade do tascisma,
Ott conire a faseismot Os faises r.eleocratae que be mostravam diepostos cnlaborar na futura manoi r'. eleitu-
r,i do ! .5risio , eolocavaes-sc no Comte do faacisroo, renegavam o sea passado de de.'nocratas, e traiam por es e
mesmo i ote tausa do povo, da I'az e da 'amuotacia.
obiaetivos do governo fascists tom a presens- manobr:; eleitoral estto b: m A }Isla. tile procura ~iega-
itzsrs opara poder lea ar or oaho oats ltvremeate a exp!otac?:ir tiesenireada das inaasas traba'hatora e u
oafcudam:nto prog:ess;vo das r;quecus e is politica naelonai' acs imperfalistas ncrte-amettc?anos. a que arrae-
tarS a nc.sse Pais (Errs Stns nova guerra anti-sovldtlca a anti-popular. Para poder reali,ar esta cope: -
iacan .. _ po'it:~ts agressiva or to iraigao aos saperiores irleressea via Pdtria, o governo s,.lazarista l:roco:a di-
idir as .,?:~r,as an'd-fascistas, parr, as eufra9rece., e pe:segue ferozmente o Partido Comunista, prendeado or for
tut:nde us sells mi!itarlea, por ocr o Partido Comuuiuta o sea principal inimigo e melbor defeusor da Pnidode
das democr:itic,,,s,
ccrante o descoetentaicc to ores -onto do nosso povo, motivado pela crise . r,oa6micn cm glle nocetu,,
baton to F:.? , pela exploraguo cad;: vez. main desenfreada cgs maesas trabslbadorar?" o catupo a sa sldl:dc, p::..
ruing do, pequsros bavradoree, ludustriais a ccroerciantes, o fas:ispio torna cada'; as: is duos a sue dontiea,ao.
Tat cnmo os t:8ri,tas, certos dcmecr,:a cnsrtuni,,tas (tgnalmente iigados o grants capital agrario, in? os: ri:a e
f innnc.:i; n?, recelam a movinsentar,Srt 1'Ivro do nosso pwo, to procuram lr.ti-?i,.to falando-lt:?a ra dale m
da ifemoc aria, o is Lntrt.ndc secreta.nertte em negociag(tes a enmpramissos vergonl-,o :oo cow as fascistas. clue 1cm
por o6it:ctiva negar ao povo a Li'berdade, a Paz e a Democracia por que lute hA ta^t' s sues Procedeudo an im,
asses !sines demecetas colal:oram coat a peiitica fase!sta rue c-uduziu a tiagao A rrds(rla it A ruirta, e Luc le.'. a to
guerre e to perdu cm ito;epend.ncla national.
t'eraute e=_ta situagdo to Partido Comunista acha-se no dever de .barn. r it eon a lute imedi to ~.lontro
nova lei